Existem várias formas de infecção pulmonar aguda, mas a denominação de pneumonia diz respeito a um tipo específico que infeta os alvéolos e os bronquíolos, provocando a sua inflamação. Posteriormente, o líquido que resulta da inflamação preenche ambos e impossibilita a realização das trocas gasosas, vitais para o normal funcionamento do corpo humano.
A pneumonia incide de forma indiscriminada sobre qualquer tipo de pessoa. Porém, os casos mais graves afetam tendencialmente pessoas com doenças crónicas, crianças e idosos. De resto, esta patologia é anualmente responsável pela morte de mais de 1 milhão de crianças, sendo a principal causa de mortalidade infantil em todo o Mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Um dos maiores problemas da pneumonia prende-se com a sua correta identificação, uma vez que não exibe sintomas específicos passíveis de um diagnóstico atempado. Mais: muitos dos sintomas que apresenta são transversais e em muito semelhantes aos de outras infecções do sistema respiratório. Não obstante, indícios como febres elevadas, dificuldade em respirar ou falta de ar, tosse com expectoração, dores no corpo ou cabeça e cansaço generalizado devem ser levados em conta.
A pneumonia não só é transmissível, como também é consideravelmente contagiosa. Porém, sucede que ao alojar-se num organismo diferente, o agente mais comum responsável pelo contágio acaba por frequentemente originar outro tipo de doenças que não a pneumonia.
O tratamento depende diretamente da gravidade, que por sua vez, está igualmente dependente de uma série de fatores que permitirão classificá-la como ligeira ou grave, tais como: sintomas, idade, historial clínico ou tensão arterial.
No caso da pneumonia ligeira, o tratamento dispensa o internamento e recomenda o recurso a antibióticos, usualmente tomados por via oral e receitados pelo médico especialista. Caso não se verifiquem melhorias até 3 dias após o início da toma, o médico deve ser novamente consultado.
No caso de pneumonia grave, o recurso ao hospital pode ser necessário. Aí, alguns dos procedimentos-padrão passam pela realização exames radiográficos, de análises ao sangue, à urina e até à expectoração, tal não dispensando a toma de antibióticos por parte do doente assim que for efetuado o diagnóstico.
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